Saiba quando e quais vacinas seu amiguinho deve tomar, pois levá-lo ao veterinário na data certa ajuda a evitar doenças graves.
Cachorros
Quais são elas?
As vacinas essenciais para os cães são as contra a hepatite, cinomose, parvovirose e raiva. Conhecidas como vacinas múltiplas, a V8 e a V10 agrupam as principais proteções para o cão. O número depois do V significa a quantidade de doenças que elas previnem. A V10, por exemplo, previne o animal de cinomose, parainfluenza, hepatite infecciosa (adenovírus tipo 1), doenças respiratórias (adenovírus tipo 2), coronavirose, parvovirose e quatro tipos de leptospirose. Observe que a vacina contra raiva não está nesse pacote.
Quando vacinar?
A primeira vacina múltipla deve ser dada a partir dos 45 dias de vida do animal. Antes disso, a dose pode não fazer efeito, já que ele ainda está com os anticorpos da mãe. É o veterinário quem decide qual múltipla será aplicada. A dose deve ser reforçada, no mínimo, três vezes, com intervalo de 21 dias entre cada uma delas. É assim mesmo: filhote dá trabalho!
A partir de 2 meses, o animal pode ser vacinado contra a giárdia e a bronquite infecciosa. Essas vacinas devem ser administradas em duas doses, também com intervalo de 21 dias. Com 4 meses, o cão deve tomar a vacina antirrábica (contra raiva), em dose única. Depois, é preciso reforçar anualmente as vacinas V8 ou V10, antirrábica, giárdia e bronquite infecciosa. Vale a disciplina, um cachorro doente sofre demais. E você também, por tabela.
Gatos
Quais são elas?
As vacinas primordiais são as contra rinotraqueíte, panleucopenia e raiva. No caso dos felinos também há um modo de tomar várias de uma vez. As vacinas tríplice, quádrupla ou quíntupla são múltiplas e combatem três, quatro ou cinco doenças ao mesmo tempo. A quádrupla, uma das mais importantes para gatos, previne de calicivirose, rinotraqueíte, panleucopenia e clamidiose.
Quando vacinar?
Assim como os cães, a primeira vacina múltipla do gatinho deve ser dada a partir dos 45 dias de vida. A dose deve ser reforçada, no mínimo, três vezes, com intervalo de 21 dias entre elas. Aos 4 meses, é obrigatória a vacina antirrábica, em dose única. Depois disso, o dono deve reforçar anualmente a vacina múltipla e a antirrábica, religiosamente.
Tome cuidado!
Sem exagerar, hein?
Vacinas aplicadas sem necessidade podem trazer efeitos colaterais ao seu bichinho, como reações alérgicas ou até tumores. Não faz o menor sentido, né?
E os reforços?
Após um ano da vacinação de filhotes, chamada primovacinação, os reforços devem ser dados todo ano. Porém, algumas vacinas podem dar proteção de até três anos. Há um jeito de descobrir se o seu bichinho ainda está protegido: um exame chamado sorologia. Custa caro, mas indica se os anticorpos da primovacinação ainda estão ativos. De acordo com o resultado, o médico decide se as doses de reforço devem ser aplicadas.
Nessa hora, o estilo de vida do pet também conta. A frequência de vacinas de um cachorro que mora na cidade vai ser diferente da do que mora no campo, já que eles estão expostos a tipos diferentes de doenças. O mesmo vale para os gatos. O veterinário é quem vai dizer se as vacinas precisam ser modificadas, reforçadas ou adiadas.
Aí é melhor evitar…
Se o bichinho estiver doente, com febre, diarreia ou vermes, é melhor evitar a vacinação até que melhore.
Posso passear com meu bicho antes de terminar o ciclo da vacinação?
Não é recomendável. O sistema imunológico do animal ainda não estará preparado e ele corre o risco de pegar algumas doenças contagiosas. Se forem infecções, podem ser fatais!